quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

OBJECTIVOS

Os objectivos destas viagens são:

Divulgar:
• Actividades no Reino de Marrocos
• Dotes artesanais do Povo Berbere
• Os mistérios e costumes do Povo Marroquino

Partilhar:
• Experiências
• Paisagens
• Surpresas

Sentir:
• A força de uma planta verde que nasce no meio de nada
• O Calor Humano de quem pouco tem e muito dá

Ajudar:
• Proporcionando, com o nosso lazer, a aquisição de matérias primas para fomentar e desenvolver o artesanato local
• Levando roupa, calçado e pequenos utensílios

"Se alguém tem fome, não lhe dê peixe, mas ensine-o a pescar"


Solidariedade:

" ...anos mais tarde, em 2003, Alberto Faria regressou à famigerada pista e devido a uma pavorosa tempestade de areia a caravana refugiou-se na aldeia de Mejrame. A partir daí estreitaram-se os laços de forma tão intrínseca que nem a língua foi obstáculo.


Na altura Alberto Faria estava ligado à Cruz Vermelha Portuguesa e apercebeu-se que aquela população transbordava em bondade mas as suas carências eram enormes a raiar o desumano.

Perante as dificuldades daquele povo e pela maneira como tratavam os forasteiros, oferecendo o muito do nada que tinham, logo nasceu a ideia de ajudar a população, de uma forma mais estruturada e com ajuda substancial.
Só de uma vez o Discovery do Alberto Faria transportou 1500 peças de vestuário que foram organizadamente distribuídos pelos mais carentes da aldeia."

(in Revista 4x4 nº 34 a pág. 78)

Projectos sociais

"Alberto Faria tem imensas histórias, de homens reais, com as suas necessidades, as suas misérias, as suas riquezas. Lá longe, para lá das areias do deserto imenso. Uma delas mascou-o definitivamente:

Foi em 2003 numa altura em que estava a fazer a pista desde o Erg Chebi até M'Hamid, junto à fronteira com a Argélia. Levantou-se uma tempestade de areia e tivemos que rumar a uma aldeia, já ao escurecer.

Fomos principescamente recebidos e, mais tarde, como continuou a ser escuro, percebemos que era assim porque ha dois dias que não havia gasóleo, para dar energia aos geradores.

Entretanto, juntaram-se a nós um enfermeiro e dois professores. A meio da conversa, acabou-se o tabaco e eu dei dinheiro a uma criança para me ir comprar cigarros. Muito mais tarde, já eu tinha socorrido uma menina que se encontrava doente, o miúdo regressou com......16 cigarros. Todos os que havia na aldeia.

Fiquei verdadeiramente atónito e mais ainda quando me explicaram que a farmácia mais proxima fica a 80 km por pista e que transportar um doente ao hospital demora dois dias.

Nessa altura, Alberto Faria tomou uma decisão que iria mudar a sua vida - ajudar aquela gente, que nada tinha, excepto uma imensa cortesia e amizade, que davam sem nada pedir em troca."


(in AutoSport de 13.12.2004 a pág. 20)






















Sem comentários: